MinC quer alcançar investimento de R$ 11,3 bi com Vale-Cultura

A ministra da Cultura Marta Suplicy falou ao jornal Valor Econômico sobre seus planos em curto prazo à frente da pasta. Nesta semana deve ser regulamentado o Vale-Cultura, principal bandeira do início de sua gestão. De acordo com perspectivas do próprio MinC, o programa que concede um auxílio de R$ 50 a trabalhadores com carteira assinada, para consumo de bens e serviços culturais, deve alcançar, nos próximos anos, o patamar de 18,8 milhões de trabalhadores e R$ 11,3 bilhões em investimentos.



“Faremos forte campanha de publicidade, a partir de junho ou julho, para mostrar as possibilidades para essas pessoas que nunca entraram numa livraria”, afirmou a ministra, ressaltando que o foco será nas classes C, D e E. A meta para este ano é atingir R$ 300 milhões em investimentos e 1 milhão de trabalhadores atendidos.
A ministra admitiu que o foco dos recursos deve ficar concentrado na região Sudeste, já que o benefício só poderá ser concedido por empresas com lucro real, em sua maioria reunidas nesta região. “Para variar, vai ter foco no Sudeste e carência lá em cima. Em algumas cidades não adianta chegar porque não tem o que consumir, não há livraria, cinema…”, afirmou.
Marta acredita, no entanto, que a vigência do Vale-Cultura deve impulsionar prefeituras  a desenvolver suas opções culturais. “Eles [os prefeitos] precisam ficar atentos, porque se não tiverem oferta perderão para a cidade vizinha. Invistam na produção cultural de vocês, verifiquem como abrir uma livraria”, defendeu.
Na entrevista, a ministra falou ainda sobre a possível saída do presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine) Manoela Rangel do cargo, a aprovação do Procultura e a criação de um órgão que fiscalizará o Ecad (Escritório de Arrecadação e Distribuição).
Clique aqui para ler a íntegra da entrevista.
*Com informações do jornal Valor Econômico

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