menos taxas Cartão de crédito com novas regras a partir de hoje

Objetivo das novas medidas, segundo Banco Central, é garantir um crescimento sustentado do segmento
Entram em vigor hoje as novas regras para os cartões de crédito. O objetivo da medida, segundo afirmou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, ao anunciar as novas normas, o objetivo é garantir o crescimento sustentado do setor. Ele destacou a redução do número de tarifas cobradas pelas operadoras, das cerca de 80 para apenas cinco taxas.

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Na ocasião, o presidente do BC reiterou a exigência do pagamento mínimo mensal de 15% do valor total da fatura, a partir de junho. Em dezembro, esse valor passa para 20%. Segundo ele, esse pagamento é importante para evitar um alto endividamento dos usuários.

Ainda segundo Tombini, as novas regras são reflexo do crescimento no uso dos cartões de crédito nos últimos anos, dada a inclusão de uma nova base de usuários, principalmente vindos das classes mais baixas. "O Brasil vem presenciando uma melhoria das condições de vida da sociedade. O tripé de política econômica e um sistema financeiro bem regulado solidificaram a base para que o país voltasse a ter um crescimento sustentável", afirmou.

Inclusão
No seminário de lançamento das novas normas, ele acrescentou que as políticas de transferência de renda e de inclusão financeira ampliaram o acesso a produtos e serviços financeiros para quem tem menos recursos. Hoje, o sistema financeiro nacional tem 160 milhões de clientes.

Expectativa de melhoria
A produtora de moda, Juliana Gadelha é enfática quanto às resoluções: "vão melhorar a vida dos consumidores". Ela, que possui nove cartões, de diferentes bandeiras de crédito, afirma que nunca se "enrolou" com as contas, mas já viu muita gente afundar em dívidas por causa do dinheiro de plástico.

"A exigência do pagamento mínimo, por exemplo, é ótima, porque as pessoas se iludem com essa facilidade e não se dão conta do problema que são os juros para refinanciar as despesas. São altíssimos". Outra questão aprovada por Juliana é a obrigatoriedade do cancelamento imediato do produto. "Já gastei horas no telefone para isso. É uma dor de cabeça", diz.

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