alianças Voo solo de aliados assusta petistas
Independência dos peemedebistas em discussões importantes no Congresso Nacional divide base aliada
Dirigentes petistas estão assustados com o fato de o Partido dos Trabalhadores estar perdendo espaço para o PMDB. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT), que estava no exterior, não foi sequer consultado sobre a data de votação do Código Florestal, definida pelo PMDB, na semana anterior, em uma costura com os aliados e a oposição. Cabe ao presidente colocar os projetos na pauta.
Enquanto Henrique Alves (PMDB-RN)conversa com os líderes da base, o líder petista, Paulo Teixeira (SP), tem pouco trânsito junto aos aliados. Ele não consegue unir sua própria bancada. Isso se revelou na votação do Código Florestal, quando o PT rachou e 45 deputados votaram a favor do texto projeto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e 35, contra. Em contrapartida, o PMDB mostrou coesão e unidade com o partido todo votando a favor.
Para se tornar um dos principais interlocutores junto à base, Alves conta com o desgaste do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), no processo que levou à aprovação do Código.
Um interlocutor de Dilma admitiu as divisões petistas e fez ao Estado uma analogia para explicar o que está ocorrendo: "É como se estivessem levando para um almoço de família uma briga que só diz respeito a dois irmãos. Eles deveriam resolver o problema antes de ir para o almoço. O PT está criando dificuldades para a base, para a família da coalizão partidária do governo, porque Vaccarezza, Marco Maia, Paulo Teixeira e Palocci falam línguas políticas diferentes".
No início do ano, o PMDB já havia dado demonstração de fidelidade ao Planalto na votação unânime da bancada pelo salário mínimo de R$ 545. Na época, o líder alertou que essa unidade poderia ser usada de forma contrária ao governo, se o partido julgasse conveniente.
E foi o que ocorreu com a emenda do PMDB ao Código, que dá anistia aos desmatadores. Essa estratégia resulta numa constante ameaça velada.
No dia seguinte à votação do Código, o partido fez questão de marcar sua posição governista. A bancada atuou em peso para derrubar todos os requerimentos de convocação do ministro- da Casa Civil, Antonio Palocci, apresentados pela oposição.
Dirigentes petistas estão assustados com o fato de o Partido dos Trabalhadores estar perdendo espaço para o PMDB. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT), que estava no exterior, não foi sequer consultado sobre a data de votação do Código Florestal, definida pelo PMDB, na semana anterior, em uma costura com os aliados e a oposição. Cabe ao presidente colocar os projetos na pauta.
Enquanto Henrique Alves (PMDB-RN)conversa com os líderes da base, o líder petista, Paulo Teixeira (SP), tem pouco trânsito junto aos aliados. Ele não consegue unir sua própria bancada. Isso se revelou na votação do Código Florestal, quando o PT rachou e 45 deputados votaram a favor do texto projeto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e 35, contra. Em contrapartida, o PMDB mostrou coesão e unidade com o partido todo votando a favor.
Para se tornar um dos principais interlocutores junto à base, Alves conta com o desgaste do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), no processo que levou à aprovação do Código.
Um interlocutor de Dilma admitiu as divisões petistas e fez ao Estado uma analogia para explicar o que está ocorrendo: "É como se estivessem levando para um almoço de família uma briga que só diz respeito a dois irmãos. Eles deveriam resolver o problema antes de ir para o almoço. O PT está criando dificuldades para a base, para a família da coalizão partidária do governo, porque Vaccarezza, Marco Maia, Paulo Teixeira e Palocci falam línguas políticas diferentes".
No início do ano, o PMDB já havia dado demonstração de fidelidade ao Planalto na votação unânime da bancada pelo salário mínimo de R$ 545. Na época, o líder alertou que essa unidade poderia ser usada de forma contrária ao governo, se o partido julgasse conveniente.
E foi o que ocorreu com a emenda do PMDB ao Código, que dá anistia aos desmatadores. Essa estratégia resulta numa constante ameaça velada.
No dia seguinte à votação do Código, o partido fez questão de marcar sua posição governista. A bancada atuou em peso para derrubar todos os requerimentos de convocação do ministro- da Casa Civil, Antonio Palocci, apresentados pela oposição.
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