Juazeiro do Norte-CE: Caravana da Dengue chega ao Cariri

Chegou à região do Cariri, na manhã de ontem, Caravana da Dengue, do governo do estado. A idéia é reforçar o controle integrado da dengue e reduzir os riscos de epidemia nos municípios da macrorregião do Cariri. Representantes das macrorregiões de saúde de Brejo Santo, Crato e Juazeiro do Norte, além de secretários de saúde dos municípios estiveram participando. O evento contou com a presença do Secretário de Saúde do estado, Raimundo José Arruda Bastos. 
No dia 20, a Caravana da Dengue vai estar em Sobral, reunindo os municípios da Macrorregião Norte. O estado contabiliza, conforme o secretário, 12 mil casos de dengue. São 3 óbitos por dengue hemorrágica e 13 por complicação da dengue clássica.

Dos 184 municípios cearenses, 41 estão classificados com risco alto de epidemia no próximo ano e 45 com risco muito alto. A reunião de Arruda Bastos contou com os secretários de saúde dos municípios e coordenadores e técnicos das Regionais de Saúde e aconteceu na sede do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). 

Na macroregião do Cariri, são classificados como de risco alto os municípios de Altaneira, Barbalha, Barro, Brejo Santo, Campos Sales, Cedro, Jardim, Jucás, Nova Olinda, Orós, Piquet Carneiro, Salitre e Santana do Cariri. Com risco muito alto estão classificados os municípios de Acopiara, Crato, Iguatu, Potengi e Tarrafas.

O secretário, que afirma ter solicitado mais apoio financeiro ao Ministério da Saúde para atuar de forma mais efetiva no controle, já que o Ceará está entre os 11 estados do Brasil prioritários no combate à dengue. "Precisamos também priorizar recursos", disse. Mas até o momento, mesmo com o trabalho da caravana, de reunir técnicos, coordenadores de saúde e representantes de diversos órgãos, não foi repassada verba suplementar aos municípios com risco, a exemplo do Crato. Ele informa que em 57 municípios do Ceará o risco de epidemia é baixo e em 41 municípios o risco é moderado. 

O Secretário destacou a necessidade da liderança nos municípios dos secretários municipais de saúde para atuarem com frentes de combate, além de discutir com os gestores tudo que pode ser feito para evitar epidemia semelhante aos picos vividos no Ceará em 1987, 1994, 2001 e 2008.

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