Juazeiro do Norte-CE: `Novo projeto político´ une prefeito e presidente da Câmara de Juazeiro
O prefeito Manoel Santana (PT) concedeu, nesta semana, uma série de entrevistas às emissoras de rádio de Juazeiro do Norte denunciando setores da mídia, por ele denominado de Partido da Imprensa Golpista (PIG), como responsáveis pela "destruição de sua imagem", que o obrigou a desistir de candidatar-se à reeleição em 2012, quando pretende apoiar alguém que "dê continuidade ao seu projeto político". Este alguém, na sua visão, pode ser o deputado estadual Camilo Santana (PT), que o governador Cid Gomes (PSB) recrutou para comandar a Secretaria de Cidades do Ceará a partir de janeiro de 2011.
Na entrevista de ontem, realizada na Rádio Vale do Cariri FM, o prefeito justificou a aproximação com o presidente da Câmara, José de Amélia Jr. (PSL), mesmo depois de acusá-lo de ser "um marginal da política de Juazeiro do Norte", conforme mensagem postada via Twitter, na véspera da sessão do dia 28/09 da Câmara convocada para cassar-lhe o mandato, diante de denúncias de irregularidades na reforma de 18 escolas municipais.
Na entrevista de ontem, realizada na Rádio Vale do Cariri FM, o prefeito justificou a aproximação com o presidente da Câmara, José de Amélia Jr. (PSL), mesmo depois de acusá-lo de ser "um marginal da política de Juazeiro do Norte", conforme mensagem postada via Twitter, na véspera da sessão do dia 28/09 da Câmara convocada para cassar-lhe o mandato, diante de denúncias de irregularidades na reforma de 18 escolas municipais.
José de Amélia Jr. comandou vereadores que o seguem na tentativa de cassação, que foi interrompida por decisão judicial recentemente levantada, enquanto o prefeito, para quem os fins justificam os meios, garantiu estar firme na aliança com o presidente da Câmara "em nome de um projeto político para a cidade", que, na prática, já apresentou como resultados a aprovação de mensagem do prefeito castrando parte dos direitos consignados no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos professores e o inegável e misterioso desinteresse dos vereadores na continuidade da sessão que julgava o prefeito e ainda depende 5 votos para ser concluída.
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