Juazeiro do Norte - CE - Centro de Cultura é destaque na confecção de presépios
Os presépios e lapinhas trazem o brilho especial dos artistas para a cena natalina. Os pedidos de última hora, nem que seja para os últimos dias do ano, chegam na Associação dos Artesãos do Padre Cícero - Centro de Cultura Popular Mestre Noza. O trabalho completo varia de número de personagens, de 12 até 34 personagens, ou simplesmente a família sagrada, com os três principais personagens: Jesus, Maria, José. Este ano, o Município teve um destaque especial nesse tipo de produção, junto ao Centro de Artesanato do Ceará (Ceart), com os três primeiros lugares em concurso específico de presépios natalinos.
O primeiro lugar foi de João Batista dos Santos, o Janjão, o artista que se viu como tal após acordar de uma anestesia. Hoje, expõe seus trabalhos em várias partes do Brasil. Em segundo, Aparecido Gonzaga Alves, o Din. E, em terceiro, Raimundo Coelho Rodrigues. As manifestações levam em conta a criatividade. Din levou a sua inspiração, com a produção de personagens anões. Decidiu inovar com a produção do seu primeiro presépio natural. E agradou em cheio. Foram produzidos em um mês 34 personagens, expostos à venda em fortaleza, por R$ 600,00. As encomendas de presépios no Centro de Cultura Popular Mestre Noza acontecem todos os anos, mas um dos integrantes da Associação, Cícero Caetano Rodrigues, Zumbi, afirma que este ano foram poucas. Ele considera que, quem já comprou, normalmente guarda para montar nos anos seguintes. O artesão diz que ainda tem encomendas de 2009 para fazer. É um trabalho que envolve vários personagens e demora mais tempo que os outros para ser concluído. A inspiração de Zumbi para produzir os seus personagens vem dos santos barrocos.
As vendas para o mercado local ainda são tímidas. Alguns pedidos são encaminhados para Fortaleza. Estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Alagoas, Bahia são grandes compradores. O artista Cícero Caetano Rodrigues, o Zumbi, não considera que a procura tenha sido reduzida ao longo dos anos, mas a durabilidade das peças acaba sendo o motivo de não ter compras em grande número. "São peças que podem ser usadas por vários anos, sem se desgastar", diz ele.
A maior parte das encomendas da Associação é para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Outros são levados para Ceart. Din traz uma marca em seu trabalho com os personagens anões. Os que deram mais trabalho para serem produzidos foram os reis magos. Um deles descendo de um cavalo, outro chegando e o terceiro de joelhos. Os personagens têm até 15 centímetros. São cerca de 25 escultores do Centro de Cultura Popular que produzem peças para presépios natalinos.
Esse trabalho se traduz de forma positiva para o grupo, já que cada um traz características bem próprias. Os trabalhos são feitos em madeira, principalmente a umburana, e em barro.
Perda
A família Cândido, de Juazeiro, todos os anos recebe encomendas para confeccionar peças em barro de presépios e as lapinhas, com mais personagens. Este ano, Juazeiro perdeu Maria Cândido, que todos os anos atendia aos pedidos de confecção de novas peças. Hermes Modesto, o Preto, também tem personagens espalhados por vários locais do Centro de Cultura. O artista Alberto Soares da Silva diz que, em cima da hora, chegam encomendas. Mas as pessoas devem entender que esse trabalho requer tempo.
Produção
25 Artistas do Centro de Cultura Popular Mestre Noza, em média, fazem presépios natalinos. Este ano, foram poucos pedidos, mas Juazeiro se destaca na produção em nível estadual.
MAIS INFORMAÇÕES
Centro de Cultura Popular Mestre Noza -Rua São Luiz, S/N (Antigo Quartel), Centro, Juazeiro do Norte
Telefone: (88) 3511.3133
Fonte: Diário do Nordeste
O primeiro lugar foi de João Batista dos Santos, o Janjão, o artista que se viu como tal após acordar de uma anestesia. Hoje, expõe seus trabalhos em várias partes do Brasil. Em segundo, Aparecido Gonzaga Alves, o Din. E, em terceiro, Raimundo Coelho Rodrigues. As manifestações levam em conta a criatividade. Din levou a sua inspiração, com a produção de personagens anões. Decidiu inovar com a produção do seu primeiro presépio natural. E agradou em cheio. Foram produzidos em um mês 34 personagens, expostos à venda em fortaleza, por R$ 600,00. As encomendas de presépios no Centro de Cultura Popular Mestre Noza acontecem todos os anos, mas um dos integrantes da Associação, Cícero Caetano Rodrigues, Zumbi, afirma que este ano foram poucas. Ele considera que, quem já comprou, normalmente guarda para montar nos anos seguintes. O artesão diz que ainda tem encomendas de 2009 para fazer. É um trabalho que envolve vários personagens e demora mais tempo que os outros para ser concluído. A inspiração de Zumbi para produzir os seus personagens vem dos santos barrocos.
As vendas para o mercado local ainda são tímidas. Alguns pedidos são encaminhados para Fortaleza. Estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Alagoas, Bahia são grandes compradores. O artista Cícero Caetano Rodrigues, o Zumbi, não considera que a procura tenha sido reduzida ao longo dos anos, mas a durabilidade das peças acaba sendo o motivo de não ter compras em grande número. "São peças que podem ser usadas por vários anos, sem se desgastar", diz ele.
A maior parte das encomendas da Associação é para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Outros são levados para Ceart. Din traz uma marca em seu trabalho com os personagens anões. Os que deram mais trabalho para serem produzidos foram os reis magos. Um deles descendo de um cavalo, outro chegando e o terceiro de joelhos. Os personagens têm até 15 centímetros. São cerca de 25 escultores do Centro de Cultura Popular que produzem peças para presépios natalinos.
Esse trabalho se traduz de forma positiva para o grupo, já que cada um traz características bem próprias. Os trabalhos são feitos em madeira, principalmente a umburana, e em barro.
Perda
A família Cândido, de Juazeiro, todos os anos recebe encomendas para confeccionar peças em barro de presépios e as lapinhas, com mais personagens. Este ano, Juazeiro perdeu Maria Cândido, que todos os anos atendia aos pedidos de confecção de novas peças. Hermes Modesto, o Preto, também tem personagens espalhados por vários locais do Centro de Cultura. O artista Alberto Soares da Silva diz que, em cima da hora, chegam encomendas. Mas as pessoas devem entender que esse trabalho requer tempo.
Produção
25 Artistas do Centro de Cultura Popular Mestre Noza, em média, fazem presépios natalinos. Este ano, foram poucos pedidos, mas Juazeiro se destaca na produção em nível estadual.
MAIS INFORMAÇÕES
Centro de Cultura Popular Mestre Noza -Rua São Luiz, S/N (Antigo Quartel), Centro, Juazeiro do Norte
Telefone: (88) 3511.3133
Fonte: Diário do Nordeste
podia ser melhor
ResponderExcluir