Fortaleza é a terceira capital do Brasil com mais crianças trabalhando
A cidade de Fortaleza é a terceira capital brasileira com maior número absoluto de crianças, entre 10 e 14 anos, trabalhando. No total, são 8.519 crianças fortalezenses desempenhando alguma atividade
Os dados são do Ministério Público do Trabalho (MPT) e foram compilados no Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas São Paulo e Rio de Janeiro aparecem à frente da capital cearense.
Já quando são avaliados os números percentuais, Fortaleza é a 11ª colocada no ranking dos maiores índices de trabalho infantil, com 4,09% de crianças trabalhando nessa faixa etária. A liderança fica com Goiânia (GO) que tem 6,58% de crianças trabalhando entre os 10 e os 14 anos.
Há oito dias foram divulgados os números por Estado. O Ceará é o 15º colocado, com 58.825 crianças trabalhando. O município cearense com os piores índices percentuais de trabalho infantil é Deputado Irapuan Pinheiro, com 23,3%. Em todo o País, são 1,06 milhão de crianças nessas condições.
"Desde o início de maio estamos percorrendo todas as regiões do Estado em caravana a fim de cobrar compromisso dos municípios com uma política mais eficaz pela erradicação do trabalho infantil”, afirmou o coordenador da Caravana Cearense contra o Trabalho Infantil, Antonio de Oliveira Lima.
No último dia 5, o MPT lançou a campanha “Vamos acabar com o Trabalho Infantil”. Nesta terça-feira (12), celebra-se o Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil. O Brasil tem a meta de eliminar todas as formas de exploração de crianças pelo trabalho até 2020.
Mas o que é trabalho infantil
Pela legislação trabalhista brasileira, o trabalho é totalmente proibido até os 13 anos de idade.
Entre 14 e 15 anos, é permitido somente na condição de aprendiz. Entre 16 e 17 anos, o trabalho é permitido, desde que não seja em condições perigosas ou insalubres e em horário noturno.
Para efeitos estatísticos, o IBGE e o MPT consideram em situação de trabalho infantil, crianças entre 10 e 14 anos que desempenhem alguma atividade laboral.
Ranking do Trabalho Infantil nas Capitais
Crianças entre 10 e 14 anos
Goiânia (GO) - 6.542 ou 6,58%
Porto Velho (RO) - 2.655 ou 6,44%
Palmas (TO) - 1.111 ou 5,27%
Boa Vista (RR) - 1.546 ou 5,1%
Macapá (AP) - 2.227 ou 4,95%
Cuiabá (MT) - 2.241 ou 4,93%
Campo Grande (MS) - 3.099 ou 4,79%
Curitiba (PR) - 5.952 ou 4,57%
Manaus (AM) - 8.051 ou 4,46%
Rio Branco (AC) - 1.553 ou 4,35%
Fortaleza (CE) - 8.519 ou 4,09%
Maceió (AL) - 3.209 ou 3,76%
Teresina (PI) - 2.636 ou 3,74%
São Luís (MA) - 3.272 ou 3,7%
Belém (PA) - 4.337 ou 3,63%
São Paulo (SP) - 30.869 ou 3,56%
Salvador (BA) - 7.371 ou 3,53%
Belo Horizonte (MG) - 5.925 ou 3,45%
Brasília (DF) - 7.130 ou 3,25%
João Pessoa (PB) - 1.689 ou 2,95%
Vitória (ES) - 689 ou 2,92%
Florianópolis (SC) - 798 ou 2,80%
Porto Alegre (RS) - 2.659 ou 2,64%
Natal (RN) -1.740 ou 2,63%
Aracaju (SE) 1.163 ou 2,49%
Recife (PE) - 2.977 ou 2,48%
Rio de Janeiro (RJ) - 10.989 ou 2,36%
Os dados são do Ministério Público do Trabalho (MPT) e foram compilados no Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas São Paulo e Rio de Janeiro aparecem à frente da capital cearense.
Já quando são avaliados os números percentuais, Fortaleza é a 11ª colocada no ranking dos maiores índices de trabalho infantil, com 4,09% de crianças trabalhando nessa faixa etária. A liderança fica com Goiânia (GO) que tem 6,58% de crianças trabalhando entre os 10 e os 14 anos.
Há oito dias foram divulgados os números por Estado. O Ceará é o 15º colocado, com 58.825 crianças trabalhando. O município cearense com os piores índices percentuais de trabalho infantil é Deputado Irapuan Pinheiro, com 23,3%. Em todo o País, são 1,06 milhão de crianças nessas condições.
"Desde o início de maio estamos percorrendo todas as regiões do Estado em caravana a fim de cobrar compromisso dos municípios com uma política mais eficaz pela erradicação do trabalho infantil”, afirmou o coordenador da Caravana Cearense contra o Trabalho Infantil, Antonio de Oliveira Lima.
No último dia 5, o MPT lançou a campanha “Vamos acabar com o Trabalho Infantil”. Nesta terça-feira (12), celebra-se o Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil. O Brasil tem a meta de eliminar todas as formas de exploração de crianças pelo trabalho até 2020.
Mas o que é trabalho infantil
Pela legislação trabalhista brasileira, o trabalho é totalmente proibido até os 13 anos de idade.
Entre 14 e 15 anos, é permitido somente na condição de aprendiz. Entre 16 e 17 anos, o trabalho é permitido, desde que não seja em condições perigosas ou insalubres e em horário noturno.
Para efeitos estatísticos, o IBGE e o MPT consideram em situação de trabalho infantil, crianças entre 10 e 14 anos que desempenhem alguma atividade laboral.
Ranking do Trabalho Infantil nas Capitais
Crianças entre 10 e 14 anos
Goiânia (GO) - 6.542 ou 6,58%
Porto Velho (RO) - 2.655 ou 6,44%
Palmas (TO) - 1.111 ou 5,27%
Boa Vista (RR) - 1.546 ou 5,1%
Macapá (AP) - 2.227 ou 4,95%
Cuiabá (MT) - 2.241 ou 4,93%
Campo Grande (MS) - 3.099 ou 4,79%
Curitiba (PR) - 5.952 ou 4,57%
Manaus (AM) - 8.051 ou 4,46%
Rio Branco (AC) - 1.553 ou 4,35%
Fortaleza (CE) - 8.519 ou 4,09%
Maceió (AL) - 3.209 ou 3,76%
Teresina (PI) - 2.636 ou 3,74%
São Luís (MA) - 3.272 ou 3,7%
Belém (PA) - 4.337 ou 3,63%
São Paulo (SP) - 30.869 ou 3,56%
Salvador (BA) - 7.371 ou 3,53%
Belo Horizonte (MG) - 5.925 ou 3,45%
Brasília (DF) - 7.130 ou 3,25%
João Pessoa (PB) - 1.689 ou 2,95%
Vitória (ES) - 689 ou 2,92%
Florianópolis (SC) - 798 ou 2,80%
Porto Alegre (RS) - 2.659 ou 2,64%
Natal (RN) -1.740 ou 2,63%
Aracaju (SE) 1.163 ou 2,49%
Recife (PE) - 2.977 ou 2,48%
Rio de Janeiro (RJ) - 10.989 ou 2,36%
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