Grupo Esplanada e sua ligação com a China

Uma das maiores redes brasileiras do varejo de confecções, o grupo cearense Esplanada tem os olhos focados na economia brasileira e os pés plantados na da China. Literalmente.


Há vários anos, pressentindo os efeitos que o baixo custo da produção industrial do gigante asiático provocaria no mundo – a inundação de produtos a preços muito baixos-, Deib Otoch e seus filhos Deib Júnior e Ronaldo decidiram abrir um escritório na toca do leão.
Sua representação na China é a responsável pela seleção de grande parte do que as 48 lojas do grupo vendem hoje em todo o País.

Deib Otoch Júnior revela a este blog que negociar com os chineses “é uma bela arte, um exercício de boa paciência”.

Impressionado com o crescimento vertiginoso da China – 80% das gruas usadas pela construção civil no mundo estão instaladas e operando nas cidades chinesas – Deib Júnior considera que o Brasil só terá chance de enfrentar com êxito a concorrência asiática “se fizer uma reforma tributária que desonere a produção e estimule as atividades que geram emprego e renda; com a atual carga tributária, é difícil concorrer com os chineses”.

Confiando nessa reforma, o Grupo Esplanada abrirá mais seis lojas, três das quais se localizarão em Fortaleza, em Juazeiro do Norte e em Sobral.

E manterá o escritório chinês, que, pelo menos três vezes por ano, recebe a visita de seus diretores e controladores cearenses.

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