hospitais e postos de saúde Alergias e viroses lotam unidades
Crianças que sofrem de problemas alérgicos e respiratórios são mais vulneráveis às viroses nesta época do ano
Viroses comuns nesta época do ano enchem postos de saúde e emergências de hospitais. A médica pediatra Regina Portela, do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), destaca que nesse período aumenta em um terço a demanda de doenças respiratórias agudas. Nos consultórios particulares, 50% do atendimento está relacionado a doenças respiratórias. Nos postos de saúde a procura chega a ser de 75%.
Rinite, asma, pneumonia, bronquite, amigdalite e faringite são as doenças mais frequentes. A médica esclarece que, nesse período, as viroses são mais comuns em crianças que sofrem de problemas alérgicos e respiratórios, gerados pela polinização do caju. Por ser a época de transição climática, os não-alérgicos também são afetados, pois a temperatura está muito quente e de repente começa a chover. É o que a médica chama de sazonalidade - quando os vírus são mais prevalecentes. Outro agravante é que, como ainda é período escolar, rapidamente a doença é disseminada, facilitado pelo fato das crianças estarem muito próximas.
Coriza, coceira nos olhos, conjuntivites e espirros, são os sinais das rinites alérgicas. A asma apresenta tosse persistente e cansaço. Quando trata-se de uma infecção viral, os sintomas são: febre alta - que persiste por três a quatro dias -, tosse seca e coriza nasal. Regina alerta que se a febre desaparecer e posteriormente retornar, deve-se procurar um serviço médico.
A dona de casa Iraneide Matias da Silva, de 44 anos, estava na manhã de ontem, acompanhando a filha, de 4 anos, no Centro de Saúde da Família César Cals de Oliveira, na Aerolândia. Há três dias a menina está com febre, vômito, tosse e dor de cabeça. Apreensiva, a mãe diz que deve ser alguma gripe ou garganta inflamada. "Pior que ela só ficar assim quando muda o tempo".
Ângela Kátia de Souza, pediatra da unidade, explica que nos meses de setembro a dezembro muita gente confunde as viroses com alergias, porque começam com asmas e rinites, o que propicia o chamado estado gripal. A médica aconselha que as crianças se hidratem bastante e se os sintomas persistirem por mais de três dias, que retornem ao posto de saúde.
A pediatra coordenadora do Hias, Patrícia Sampaio, destaca que as pessoas devem se dirigir, primeiro, à atenção básica: postos de saúde, Frotinhas e Gonzaguinhas, pois o Albert Sabin, que é um hospital terciário, só atende casos mais graves.
LUANA LIMA
REPÓRTER
Viroses comuns nesta época do ano enchem postos de saúde e emergências de hospitais. A médica pediatra Regina Portela, do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), destaca que nesse período aumenta em um terço a demanda de doenças respiratórias agudas. Nos consultórios particulares, 50% do atendimento está relacionado a doenças respiratórias. Nos postos de saúde a procura chega a ser de 75%.
Coriza, coceira nos olhos, conjuntivites e espirros, são os sinais das rinites alérgicas. A asma apresenta tosse persistente e cansaço. Quando trata-se de uma infecção viral, os sintomas são: febre alta - que persiste por três a quatro dias -, tosse seca e coriza nasal. Regina alerta que se a febre desaparecer e posteriormente retornar, deve-se procurar um serviço médico.
A dona de casa Iraneide Matias da Silva, de 44 anos, estava na manhã de ontem, acompanhando a filha, de 4 anos, no Centro de Saúde da Família César Cals de Oliveira, na Aerolândia. Há três dias a menina está com febre, vômito, tosse e dor de cabeça. Apreensiva, a mãe diz que deve ser alguma gripe ou garganta inflamada. "Pior que ela só ficar assim quando muda o tempo".
Ângela Kátia de Souza, pediatra da unidade, explica que nos meses de setembro a dezembro muita gente confunde as viroses com alergias, porque começam com asmas e rinites, o que propicia o chamado estado gripal. A médica aconselha que as crianças se hidratem bastante e se os sintomas persistirem por mais de três dias, que retornem ao posto de saúde.
A pediatra coordenadora do Hias, Patrícia Sampaio, destaca que as pessoas devem se dirigir, primeiro, à atenção básica: postos de saúde, Frotinhas e Gonzaguinhas, pois o Albert Sabin, que é um hospital terciário, só atende casos mais graves.
LUANA LIMA
REPÓRTER
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