procon itinerante Atendimento cresce quase 200%
Consumidores podem reclamar de produtos e serviços em unidade móvel, que também leva informação aos bairros
Prestar queixas sobre fornecedores de serviços e produtos, ou simplesmente buscar orientação sobre direitos na hora de comprar uma mercadoria pode ser um grande transtorno para muitos consumidores. Na Capital, no entanto, uma unidade móvel desenvolvida pela Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon Fortaleza) ajuda a facilitar esse processo e a levar informações sobre direitos do consumidor e educação financeira a moradores de vários bairros da cidade. Somente entre os meses de setembro e outubro deste ano, foi registrado crescimento de quase 200% no número de atendimentos.
Criado em 2008, o Procon Itinerante visita equipamentos públicos, como centros comunitários, escolas e ONGs de Fortaleza. Desde o início das atividades, o projeto já atendeu mais de 3.000 pessoas em 84 bairros, dentre eles o Bom Jardim, Dias Macêdo, São Gerardo e Jangurussu. Segundo o secretário do Procon em Fortaleza, João Ricardo Vieira, não há critérios na escolha dos locais que serão contemplados. "Qualquer entidade pode solicitar uma visita, seja uma igreja, escola ou associação de moradores. É um serviço de direito a todos", destaca.
A única exigência do órgão é que o lugar possua energia elétrica para o funcionamento da unidade e que seja feita divulgação do evento.
Reivindicações
O líder comunitário do Aracapé, Iran Braga, foi um dos que solicitaram uma visita ao seu bairro a partir da demanda dos moradores. Para ele, o projeto serve para ajudar a suprir a falta de conhecimentos sobre o assunto. "Aqui, as pessoas são muito carentes de informação sobre seus direitos, então, o Procon Itinerante nos ajudou a ganhar muitas causas", lembra.
Os serviços prestados pela unidade móvel são semelhantes aos disponibilizados na sede do órgão. A população pode abrir reclamações, tirar dúvidas e obter consultoria jurídica voltada para o direito do consumidor, tudo isso gratuitamente. Em alguns casos, os atendimentos chegam a ter duas horas de duração. Segundo a coordenadora do projeto, Carícia Moura, as queixas mais comuns estão relacionadas aos serviços de água, luz e telefone e a companhias de cartões de crédito e empréstimos financeiros. "As pessoas ainda não têm o domínio completo sobre o direito do consumidor, não sabem o que elas podem cobrar das empresas", revela.
Outra reivindicação corriqueira nos atendimentos diz respeito à compra de mercadorias com defeitos. Foi o caso do administrador Maurízio da Silva, que procurou a unidade móvel do Procon no bairro José Walter em outubro. Ele abriu reclamação contra uma loja de informática em Fortaleza após adquirir um computador defeituoso. "Queria que trocassem por outra máquina, mas a loja se recusou", contou. Segundo ele, em apenas seis dias, o estabelecimento propôs um acordo para o troca do aparelho.
De acordo com Carícia Moura, em 60% das queixas são firmados acordos entre os consumidores e as empresas. Mas muitas pessoas deixam de fazer reclamações porque acham que o problema não será resolvido.
Neste mês de novembro, o Procon Itinerante passa pelos bairros Rodolfo Teófilo, Conjunto Palmeiras, Henrique Jorge, Benfica e pela Praça do Ferreira. Para prestar queixa, a população deve levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência em Fortaleza e cópia da nota fiscal, fatura ou recibo do produto sobre o qual deseja reclamar.
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Criado em 2008, o Procon Itinerante visita equipamentos públicos, como centros comunitários, escolas e ONGs de Fortaleza. Desde o início das atividades, o projeto já atendeu mais de 3.000 pessoas em 84 bairros, dentre eles o Bom Jardim, Dias Macêdo, São Gerardo e Jangurussu. Segundo o secretário do Procon em Fortaleza, João Ricardo Vieira, não há critérios na escolha dos locais que serão contemplados. "Qualquer entidade pode solicitar uma visita, seja uma igreja, escola ou associação de moradores. É um serviço de direito a todos", destaca.
A única exigência do órgão é que o lugar possua energia elétrica para o funcionamento da unidade e que seja feita divulgação do evento.
Reivindicações
O líder comunitário do Aracapé, Iran Braga, foi um dos que solicitaram uma visita ao seu bairro a partir da demanda dos moradores. Para ele, o projeto serve para ajudar a suprir a falta de conhecimentos sobre o assunto. "Aqui, as pessoas são muito carentes de informação sobre seus direitos, então, o Procon Itinerante nos ajudou a ganhar muitas causas", lembra.
Os serviços prestados pela unidade móvel são semelhantes aos disponibilizados na sede do órgão. A população pode abrir reclamações, tirar dúvidas e obter consultoria jurídica voltada para o direito do consumidor, tudo isso gratuitamente. Em alguns casos, os atendimentos chegam a ter duas horas de duração. Segundo a coordenadora do projeto, Carícia Moura, as queixas mais comuns estão relacionadas aos serviços de água, luz e telefone e a companhias de cartões de crédito e empréstimos financeiros. "As pessoas ainda não têm o domínio completo sobre o direito do consumidor, não sabem o que elas podem cobrar das empresas", revela.
Outra reivindicação corriqueira nos atendimentos diz respeito à compra de mercadorias com defeitos. Foi o caso do administrador Maurízio da Silva, que procurou a unidade móvel do Procon no bairro José Walter em outubro. Ele abriu reclamação contra uma loja de informática em Fortaleza após adquirir um computador defeituoso. "Queria que trocassem por outra máquina, mas a loja se recusou", contou. Segundo ele, em apenas seis dias, o estabelecimento propôs um acordo para o troca do aparelho.
De acordo com Carícia Moura, em 60% das queixas são firmados acordos entre os consumidores e as empresas. Mas muitas pessoas deixam de fazer reclamações porque acham que o problema não será resolvido.
Neste mês de novembro, o Procon Itinerante passa pelos bairros Rodolfo Teófilo, Conjunto Palmeiras, Henrique Jorge, Benfica e pela Praça do Ferreira. Para prestar queixa, a população deve levar documento de identidade, CPF, comprovante de residência em Fortaleza e cópia da nota fiscal, fatura ou recibo do produto sobre o qual deseja reclamar.
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