NEGOCIAÇÕES NO EXTERIOR Clientes europeus recebem revista ´Frutos do Ceará´
Publicação editada pelo Diário do Nordeste é recebida com louvor por especialistas do setor de fruticultura
Berlim (Alemanha). Entre os empresários brasileiros presentes à 18ª Fruit Logistica - maior feira mundial de frutas, flores e hortaliças, que abriu ontem nesta capital - a revista "Frutos do Ceará", editada pelo Diário do Nordeste, "foi uma grande e bem executada ideia", no dizer de Carlo Porro, um dos sócios da Agrícola Famosa, maior produtora e exportadora cearense de melão. "Precisávamos de um apoio assim, e ele chegou em muito boa hora", completou.
Sua empresa tem estande na feira. Editada em português, inglês e alemão, a revista está sendo distribuída pelos próprios expositores brasileiros aos seus clientes europeus, latino-americanos e norte-americanos. Carmem Rangel, articuladora de Cadeias Produtivas da Agência de Desenvolvimento do Ceará, considerou que a publicação "é uma ferramenta importante e oportuna para a divulgação do agronegócio do Estado, que tem produzido, nos últimos anos, ótimas notícias".
Potencialidade
O empresário Carlos Prado, controlador da Itaueira, outra grande produtora e exportadora cearense de melões, também com estande na Fruit Logistica, emitiu opinião ainda mais ampla: "A revista, cujo padrão de qualidade gráfica e editorial é excelente, demonstra a potencialidade do agronegócio do Ceará como um todo, pois envolve não só o seu segmento da fruticultura, mas os demais setores, incluindo a logística do transporte. Para nossa atividade e para os contatos que estamos fazendo aqui, a revista é uma colaboração de extraordinária valia", destacou o empresário.
Segundo afirmou, ele mesmo a distribui com seus clientes europeus, "que assim passam a ter nas mãos as mais recentes informações sobre o que estamos a fazer no Ceará".
Boas notícias
O cearense Artur de Melo, que já foi adido comercial da embaixada do Brasil em Berlim e hoje é consultor de negócios de empresas brasileiras e alemãs, ficou positivamente surpreso com a revista: "Fico feliz de ver e por ler as boas notícias do agronegócio do meu Estado, que amplia suas vendas para a Europa", comentou. Edson Brk, presidente da Câmara Setorial da Fruticultura, foi direto e conciso: "Temos de já pensar na edição de 2012".
CARGA MÍNIMA
Hamburg Sud: condição para escalas no Pecém
Para criar uma escala semanal no Pecém, empresa alemã exige carga equivalente a, no mínimo, 20 contêineres
Berlim (Alemanha). Para que se viabilize uma escala semanal e permanente de seus navios no Porto do Pecém, como querem seus atuais e futuros clientes cearenses, a Hamburg Sud - uma das gigantes mundiais da navegação marítima - estabelece uma condição: a oferta de carga equivalente a, no mínimo, 120 contêineres de 20 pés.
Falando ao Diário do Nordeste no estande da Hamburg Sud, um dos mais visitados da Fruit Logistica, Henrik Simon (pronuncia-se Zímon), espécie de "poderoso chefão" da empresa no Brasil, disse que desviar para Pecém um "full container" procedente do Sul do brasileiro em direção à Europa "significa navegar mais 200 milhas náuticas, consumindo um quantidade adicional de combustível". E completou: "Isto custa dinheiro".
Este é o motivo condicionante para o estabelecimento da pretendida escala permanente.
Mas a perspectiva é otimista. Simon garante que a Hamburg Sud "aposta na banana", cujas áreas plantadas se ampliam no Ceará e cujo mercado consumidor não para de crescer no mundo todo. "Trata-se de uma cultura permanente que, com o melão já exportado em grande quantidade, garantirá ao agronegócio cearense uma safra perene" e, por extensão, a certeza de navio atracando no porto do Pecém a cada uma das 52 semanas do ano.
Henrik Simon fala o português com um carregado sotaque alemão, mas já aprendeu o jeitinho brasileiro para melhor defender os interesses de sua organização.
"Se a carga que está no Pecém tem como destino a costa Leste dos Estados Unidos, aí tudo fica mais fácil, porque o porto cearense está na rota do navio", explica Simon, ampliando seu argumento anterior em relação ao norte da Europa.
"Pecém oferece melhores condições de operação do que Suape, que está hoje muito congestionado. O porto cearense tem muito bom calado. Estive lá em dezembro e fiquei impressionado com as obras de construção do Terminal de Múltiplo Uso (Tmut) e mais impressionado ainda com a decisão de o Governo do Estado de fazer nova ampliação. Tudo isso leva a Hamburg Sud a apostar nele", diz.
Essa aposta baseia-se, também, na expansão do agronegócio do Ceará, que começa a investir na cultura da banana, principalmente em área irrigadas. "Percebemos que as frutas que se cultivam com irrigação se vendem mais e melhor do que as que dependem das chuvas", sentencia ele, invadindo um terreno habitado por técnicos empresários da fruticultura. (ES)
PALCO DE NEGÓCIOS
Logística cearense presente em Berlim
Berlim (Alemanha). A Fruit Logistica tem dezenas de estandes de empresas que atuam na área do transporte, e a cearense Brok Logística é uma delas.
Seu sócio majoritário, Edson Brok, está aqui com um trio de funcionários que, ao longo do dia de ontem, o primeiro do evento, cumpriu uma agenda de conversas com exportadores brasileiros do Nordeste e com executivos de empresas europeias e asiáticas do setor.
Brok - que é também presidente da Câmara Setorial da Fruticultura do Ceará - explicou que a Fruit Logistica é o "grande espaço" para o estabelecimento de relações com toda a cadeia produtiva de frutas, hortaliças e flores, o que envolve também a indústria de embalagens e as empresas de transporte e logística, como a nossa. "E todo esse pessoal está aqui reunido, transformando o evento num imenso palco de negócios, e é o que estamos fazendo".
Brok fala sobre a logística do agronegócio no Ceará, que "tem crescido e melhorado à medida em que se expandem as atividades das empresas". Ele destaca o apoio que o governador Cid Gomes tem concedido ao setor, melhorando as estradas que ligam as fontes de produção aos portos do Pecém e do Mucuripe.
Para ele, a logística no Ceará "está bem estruturada", citando como exemplo a presença das grandes empresas mundiais de navegação, cujos navios têm escalado os dois portos marítimos do Estado. Ele espera que o governo federal, por meio do Ministério dos Transportes, acelere as obras de duplicação do Anel Viário, para facilitar o transporte da safra de frutas dos polos de produção do Vale do Jaguaribe e de Icapuí. Por enquanto, essas obras estão muito lentas, causando prejuízo aos produtores, aos exportadores e aos transportadores. (ES)* O jornalista viajou a convite do Sebrae-CE
Relações estreitas
"Feira é um grande espaço para estabelecer relações com toda a cadeia do setor"
Edson Brock
Empresário
EGÍDIO SERPACOLUNISTA
Carlo Porro, da Agrícola Famosa, produtora e exportadora de melão no Estado, destacou a qualidade da publicação que o Diário do Nordeste enviou à Fruit Logistica
FOTO: CID BARBOSA
FOTO: CID BARBOSA
Empresários brasileiros presentes na 18ª Fruit Logistica, maior feira mundial de frutas, flores e hortaliças, elogiam publicação do Diário do Nordeste especializada no setor
FOTO: DIVULGAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Empresa alemã aposta no potencial produtor cearense de banana, que tem crescido em áreas plantadas
FOTO: BRUNO GOMES
FOTO: BRUNO GOMES
10/2/2011
Sua empresa tem estande na feira. Editada em português, inglês e alemão, a revista está sendo distribuída pelos próprios expositores brasileiros aos seus clientes europeus, latino-americanos e norte-americanos. Carmem Rangel, articuladora de Cadeias Produtivas da Agência de Desenvolvimento do Ceará, considerou que a publicação "é uma ferramenta importante e oportuna para a divulgação do agronegócio do Estado, que tem produzido, nos últimos anos, ótimas notícias".
Potencialidade
O empresário Carlos Prado, controlador da Itaueira, outra grande produtora e exportadora cearense de melões, também com estande na Fruit Logistica, emitiu opinião ainda mais ampla: "A revista, cujo padrão de qualidade gráfica e editorial é excelente, demonstra a potencialidade do agronegócio do Ceará como um todo, pois envolve não só o seu segmento da fruticultura, mas os demais setores, incluindo a logística do transporte. Para nossa atividade e para os contatos que estamos fazendo aqui, a revista é uma colaboração de extraordinária valia", destacou o empresário.
Segundo afirmou, ele mesmo a distribui com seus clientes europeus, "que assim passam a ter nas mãos as mais recentes informações sobre o que estamos a fazer no Ceará".
Boas notícias
O cearense Artur de Melo, que já foi adido comercial da embaixada do Brasil em Berlim e hoje é consultor de negócios de empresas brasileiras e alemãs, ficou positivamente surpreso com a revista: "Fico feliz de ver e por ler as boas notícias do agronegócio do meu Estado, que amplia suas vendas para a Europa", comentou. Edson Brk, presidente da Câmara Setorial da Fruticultura, foi direto e conciso: "Temos de já pensar na edição de 2012".
CARGA MÍNIMA
Hamburg Sud: condição para escalas no Pecém
Para criar uma escala semanal no Pecém, empresa alemã exige carga equivalente a, no mínimo, 20 contêineres
Berlim (Alemanha). Para que se viabilize uma escala semanal e permanente de seus navios no Porto do Pecém, como querem seus atuais e futuros clientes cearenses, a Hamburg Sud - uma das gigantes mundiais da navegação marítima - estabelece uma condição: a oferta de carga equivalente a, no mínimo, 120 contêineres de 20 pés.
Falando ao Diário do Nordeste no estande da Hamburg Sud, um dos mais visitados da Fruit Logistica, Henrik Simon (pronuncia-se Zímon), espécie de "poderoso chefão" da empresa no Brasil, disse que desviar para Pecém um "full container" procedente do Sul do brasileiro em direção à Europa "significa navegar mais 200 milhas náuticas, consumindo um quantidade adicional de combustível". E completou: "Isto custa dinheiro".
Este é o motivo condicionante para o estabelecimento da pretendida escala permanente.
Mas a perspectiva é otimista. Simon garante que a Hamburg Sud "aposta na banana", cujas áreas plantadas se ampliam no Ceará e cujo mercado consumidor não para de crescer no mundo todo. "Trata-se de uma cultura permanente que, com o melão já exportado em grande quantidade, garantirá ao agronegócio cearense uma safra perene" e, por extensão, a certeza de navio atracando no porto do Pecém a cada uma das 52 semanas do ano.
Henrik Simon fala o português com um carregado sotaque alemão, mas já aprendeu o jeitinho brasileiro para melhor defender os interesses de sua organização.
"Se a carga que está no Pecém tem como destino a costa Leste dos Estados Unidos, aí tudo fica mais fácil, porque o porto cearense está na rota do navio", explica Simon, ampliando seu argumento anterior em relação ao norte da Europa.
"Pecém oferece melhores condições de operação do que Suape, que está hoje muito congestionado. O porto cearense tem muito bom calado. Estive lá em dezembro e fiquei impressionado com as obras de construção do Terminal de Múltiplo Uso (Tmut) e mais impressionado ainda com a decisão de o Governo do Estado de fazer nova ampliação. Tudo isso leva a Hamburg Sud a apostar nele", diz.
Essa aposta baseia-se, também, na expansão do agronegócio do Ceará, que começa a investir na cultura da banana, principalmente em área irrigadas. "Percebemos que as frutas que se cultivam com irrigação se vendem mais e melhor do que as que dependem das chuvas", sentencia ele, invadindo um terreno habitado por técnicos empresários da fruticultura. (ES)
PALCO DE NEGÓCIOS
Logística cearense presente em Berlim
Berlim (Alemanha). A Fruit Logistica tem dezenas de estandes de empresas que atuam na área do transporte, e a cearense Brok Logística é uma delas.
Seu sócio majoritário, Edson Brok, está aqui com um trio de funcionários que, ao longo do dia de ontem, o primeiro do evento, cumpriu uma agenda de conversas com exportadores brasileiros do Nordeste e com executivos de empresas europeias e asiáticas do setor.
Brok - que é também presidente da Câmara Setorial da Fruticultura do Ceará - explicou que a Fruit Logistica é o "grande espaço" para o estabelecimento de relações com toda a cadeia produtiva de frutas, hortaliças e flores, o que envolve também a indústria de embalagens e as empresas de transporte e logística, como a nossa. "E todo esse pessoal está aqui reunido, transformando o evento num imenso palco de negócios, e é o que estamos fazendo".
Brok fala sobre a logística do agronegócio no Ceará, que "tem crescido e melhorado à medida em que se expandem as atividades das empresas". Ele destaca o apoio que o governador Cid Gomes tem concedido ao setor, melhorando as estradas que ligam as fontes de produção aos portos do Pecém e do Mucuripe.
Para ele, a logística no Ceará "está bem estruturada", citando como exemplo a presença das grandes empresas mundiais de navegação, cujos navios têm escalado os dois portos marítimos do Estado. Ele espera que o governo federal, por meio do Ministério dos Transportes, acelere as obras de duplicação do Anel Viário, para facilitar o transporte da safra de frutas dos polos de produção do Vale do Jaguaribe e de Icapuí. Por enquanto, essas obras estão muito lentas, causando prejuízo aos produtores, aos exportadores e aos transportadores. (ES)* O jornalista viajou a convite do Sebrae-CE
Relações estreitas
"Feira é um grande espaço para estabelecer relações com toda a cadeia do setor"
Edson Brock
Empresário
EGÍDIO SERPACOLUNISTA
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