PROFESSORES Ceará é o 11º em qualificação
Secretaria Municipal de Educação disse que 97,2% dos professores da rede municipal têm curso superior
O Ceará ocupa a 11ª posição entre os estados brasileiros com maior porcentual de professores da rede pública que não têm formação suficiente para exercer a profissão e estão em situação irregular. Em pesquisa nacional realizada, segundo o sistema de coleta do censo escolar, o Educacenso.
O levantamento feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep/MEC, com base nos dados reunidos em 2009 atualizados em janeiro de 2011, destaca que dos 48.440 professores existentes na rede pública do Ceará e que lecionam em turmas que vão do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio, 20,63% não têm diploma de graduação.
Fundamental
No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases exige que os docentes do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio tenham formação superior, mas 208 mil professores dessas séries concluíram apenas o fundamental ou o médio. A Bahia é quem tem o pior quadro, em que 50,8% desses 96,5 mil docentes não completaram o curso superior.
Já São Paulo tem a melhor taxa nacional: 2,25% dos 238.667 professores dessa fase do ensino não terminaram a faculdade. Esses profissionais estão em situação irregular e terão que fazer uma licenciatura. Eles, nas salas de aulas, de acordo com a pesquisa estão ferindo a lei e podem comprometer a qualidade da educação ministrada. O MEC reconhece que a situação é ilegal e pode afetar o aprendizado, mas diz articular políticas para sanar a questão.
A Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc), através de sua assessoria de imprensa, afirma que o órgão é responsável por 16 mil professores efetivos que estão nas salas de aulas e que todos possuem nível superior.
Especialização
Além do mais 80% desses profissionais são portadores de especialização. "Hoje, na Seduc, apenas cerca de 300 professores não estão habilitados, mas encontram-se fora das salas de aulas, afastados, e aguardando a aposentadoria", afirma a AI. A assessoria reforça ainda que nas 600 escolas integrantes da rede escolar do Estado (Capital e Interior) só têm professores legalmente qualificados."
"A Seduc só contrata através de concurso público e os professores são admitidos mediante apresentação de documentação comprobatória de conclusão de ensino superior", finaliza a AI.
Já a Secretaria Municipal de Educação (SME), também através de sua AI disse que 97,2% dos professores que lecionam nas escolas da rede municipal possuem curso superior completo, e desses, 70% já incorporam gratificação por titulação obtida pela especialização em seu salário. " A SME incentiva a pós-graduação de seus professores, que ao concluí-la, têm de imediato, como receber gratificação financeira conferida pela titulação", explicou a AI. Sobre o "porcentual mínimo" de professores que não enquadram-se no perfil dos graduados estão afastados das salas de aulas e aguardam a aposentadoria.
O Ceará ocupa a 11ª posição entre os estados brasileiros com maior porcentual de professores da rede pública que não têm formação suficiente para exercer a profissão e estão em situação irregular. Em pesquisa nacional realizada, segundo o sistema de coleta do censo escolar, o Educacenso.
O levantamento feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep/MEC, com base nos dados reunidos em 2009 atualizados em janeiro de 2011, destaca que dos 48.440 professores existentes na rede pública do Ceará e que lecionam em turmas que vão do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio, 20,63% não têm diploma de graduação.
Fundamental
No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases exige que os docentes do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio tenham formação superior, mas 208 mil professores dessas séries concluíram apenas o fundamental ou o médio. A Bahia é quem tem o pior quadro, em que 50,8% desses 96,5 mil docentes não completaram o curso superior.
Já São Paulo tem a melhor taxa nacional: 2,25% dos 238.667 professores dessa fase do ensino não terminaram a faculdade. Esses profissionais estão em situação irregular e terão que fazer uma licenciatura. Eles, nas salas de aulas, de acordo com a pesquisa estão ferindo a lei e podem comprometer a qualidade da educação ministrada. O MEC reconhece que a situação é ilegal e pode afetar o aprendizado, mas diz articular políticas para sanar a questão.
A Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Seduc), através de sua assessoria de imprensa, afirma que o órgão é responsável por 16 mil professores efetivos que estão nas salas de aulas e que todos possuem nível superior.
Especialização
Além do mais 80% desses profissionais são portadores de especialização. "Hoje, na Seduc, apenas cerca de 300 professores não estão habilitados, mas encontram-se fora das salas de aulas, afastados, e aguardando a aposentadoria", afirma a AI. A assessoria reforça ainda que nas 600 escolas integrantes da rede escolar do Estado (Capital e Interior) só têm professores legalmente qualificados."
"A Seduc só contrata através de concurso público e os professores são admitidos mediante apresentação de documentação comprobatória de conclusão de ensino superior", finaliza a AI.
Já a Secretaria Municipal de Educação (SME), também através de sua AI disse que 97,2% dos professores que lecionam nas escolas da rede municipal possuem curso superior completo, e desses, 70% já incorporam gratificação por titulação obtida pela especialização em seu salário. " A SME incentiva a pós-graduação de seus professores, que ao concluí-la, têm de imediato, como receber gratificação financeira conferida pela titulação", explicou a AI. Sobre o "porcentual mínimo" de professores que não enquadram-se no perfil dos graduados estão afastados das salas de aulas e aguardam a aposentadoria.
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