TRANSMISSÃO DE ENERGIA Ceará incluído em leilão de 20 de maio da Aneel
O Estado deve receber duas subestações e um transformador, previstos para o município de Ibiapina
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê para o próximo dia 20 de maio, o primeiro leilão de transmissão de energia elétrica de 2011. As linhas e subestações vão integrar a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), em conjunto com Instalações de transmissão de interesse exclusivo de Centrais de Geração (ICG). Estas últimas necessárias para escoamento da energia eólica comercializada nos leilões de fontes alternativas e de energia de reserva, de agosto de 2010, que resultaram na contratação de 1.206,6 MW de potência instalada nos estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.
A publicação do edital, com o cronograma do processo licitatório, está programada para acontecer em 20 de abril deste ano, após aprovação da diretoria colegiada da Aneel. Três lotes serão leiloados.
No Estado
O Ceará, assim como o Rio Grande do Norte, estão contemplados no lote C, que terá uma linha de transmissão e duas subestações para a rede básica e duas subestações e transformadores para ICG. No caso do primeiro, serão licitados uma subestação de 230 KV para rede básica, em Ibiapina, e um transformador de 69/230 KV e uma outra subestação de 69 KV, no mesmo município, para ICG.
Já o lote A engloba três linhas de transmissão e três subestações na rede básica e uma subestação e transformadores para IGC nos Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
O lote B, por sua vez, terá uma linha de transmissão e uma subestação para a rede básica, além de um transformador e uma subestação na região de Irecê e Morro do Chapéu, na Bahia, para ICG.
Os relatórios que embasam o leilão estão disponíveis para cópia mediante a troca por dois DVDs novos junto ao Protocolo Geral da Aneel, em Brasília.
CCEEDívidas de empresas já chegam a R$ 718 milhões
Brasília Dívidas do grupo Bertin e de outras empresas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) já somam R$ 718 milhões. O valor é referente à cobrança de multas e de depósito de garantias por atraso na entrada em operação de usinas termelétricas, principalmente, por descumprimento dos termos dos contratos firmados perante a CCEE, sem o registro de novos contratos para repor a energia prometida, conforme levantamento do setor. Estima-se que mais da metade desse valor (cerca R$ 400 milhões) são atribuídos à Bertin.
O montante de R$ 718 milhões é composto por R$ 151 milhões decorrentes da inadimplência na liquidação financeira referente a novembro de 2010 de três geradores, que venderam energia nos leilões regulados de disponibilidade, e de R$ 567 milhões de falta de aporte de garantias financeiras devidas por geradores.
Preocupadas com o impacto negativo dessa situação, as principais associações do setor elétrico enviaram uma carta conjunta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) solicitando uma reunião, em caráter de urgência, com o diretor-geral da autarquia, Nelson Hubner, para discutir o assunto. A questão também foi levado para o Ministério de Minas e Energia, segundo uma fonte do setor.
As entidades solicitam providências em relação à questão, sob o temor que o valor da inadimplência chegue a R$ 1 bilhão nos próximos meses, o que traria muitos impactos negativos para o setor. Isso porque, nessas situações, para que não falte energia para o consumidor, outros geradores têm de suprir a lacuna e fornecer energia para as distribuidoras, sem receber nada por isso. A situação provocou desconforto no meio, cujos agentes não acham justo terem de arcar com débitos na CCEE resultantes de uma relação comercial frustrada.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prevê para o próximo dia 20 de maio, o primeiro leilão de transmissão de energia elétrica de 2011. As linhas e subestações vão integrar a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), em conjunto com Instalações de transmissão de interesse exclusivo de Centrais de Geração (ICG). Estas últimas necessárias para escoamento da energia eólica comercializada nos leilões de fontes alternativas e de energia de reserva, de agosto de 2010, que resultaram na contratação de 1.206,6 MW de potência instalada nos estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.
A publicação do edital, com o cronograma do processo licitatório, está programada para acontecer em 20 de abril deste ano, após aprovação da diretoria colegiada da Aneel. Três lotes serão leiloados.
No Estado
O Ceará, assim como o Rio Grande do Norte, estão contemplados no lote C, que terá uma linha de transmissão e duas subestações para a rede básica e duas subestações e transformadores para ICG. No caso do primeiro, serão licitados uma subestação de 230 KV para rede básica, em Ibiapina, e um transformador de 69/230 KV e uma outra subestação de 69 KV, no mesmo município, para ICG.
Já o lote A engloba três linhas de transmissão e três subestações na rede básica e uma subestação e transformadores para IGC nos Estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
O lote B, por sua vez, terá uma linha de transmissão e uma subestação para a rede básica, além de um transformador e uma subestação na região de Irecê e Morro do Chapéu, na Bahia, para ICG.
Os relatórios que embasam o leilão estão disponíveis para cópia mediante a troca por dois DVDs novos junto ao Protocolo Geral da Aneel, em Brasília.
CCEEDívidas de empresas já chegam a R$ 718 milhões
Brasília Dívidas do grupo Bertin e de outras empresas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) já somam R$ 718 milhões. O valor é referente à cobrança de multas e de depósito de garantias por atraso na entrada em operação de usinas termelétricas, principalmente, por descumprimento dos termos dos contratos firmados perante a CCEE, sem o registro de novos contratos para repor a energia prometida, conforme levantamento do setor. Estima-se que mais da metade desse valor (cerca R$ 400 milhões) são atribuídos à Bertin.
O montante de R$ 718 milhões é composto por R$ 151 milhões decorrentes da inadimplência na liquidação financeira referente a novembro de 2010 de três geradores, que venderam energia nos leilões regulados de disponibilidade, e de R$ 567 milhões de falta de aporte de garantias financeiras devidas por geradores.
Preocupadas com o impacto negativo dessa situação, as principais associações do setor elétrico enviaram uma carta conjunta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) solicitando uma reunião, em caráter de urgência, com o diretor-geral da autarquia, Nelson Hubner, para discutir o assunto. A questão também foi levado para o Ministério de Minas e Energia, segundo uma fonte do setor.
As entidades solicitam providências em relação à questão, sob o temor que o valor da inadimplência chegue a R$ 1 bilhão nos próximos meses, o que traria muitos impactos negativos para o setor. Isso porque, nessas situações, para que não falte energia para o consumidor, outros geradores têm de suprir a lacuna e fornecer energia para as distribuidoras, sem receber nada por isso. A situação provocou desconforto no meio, cujos agentes não acham justo terem de arcar com débitos na CCEE resultantes de uma relação comercial frustrada.
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