MINISTRO ADMITE Relação entre PMDB e PT ´não tem sido fácil´
Tensões e brigas por cargos entre os dois partidos deve diminuir com o início do ano legislativo, diz Garibaldi
Brasília. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, admitiu que a relação entre o seu partido, o PMDB, e o PT, principais legendas da base aliada, não tem sido fácil. Contudo, ele afirmou que, apesar das disputas dos dois partidos por cargos de segundo escalão, essas tensões tendem a diminuir com o retorno ao trabalho do Congresso Nacional, em recesso parlamentar até 1º de fevereiro.
"O relacionamento entre PMDB e PT até agora não tem sido muito fácil. Mas eu não acredito que a situação vá se agravar, porque nós temos aí o início do ano legislativo e tudo isso vai colaborar para que a maioria possa ser consolidada nessas Casas do Congresso. A tendência é realmente amenizar", afirmou Garibaldi. Ele disse, em cerimônia de posse do novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, que a definição do nome para comandar o órgão não foi discutida entre os dois partidos.
"Não foi discutido com o PT, como acredito que outras presidências não tenham sido discutidas com o PMDB, porque na verdade a indicação de um presidente às vezes é meramente técnica, e isso tem acontecido com frequência", afirmou. "Mas as que recebem um componente político realmente têm sido feitas dessa maneira, sem o cruzamento de informações dos partidos. Cada um indica o seu candidato", completou Garibaldi.
Harmonia aparente
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), tentaram demonstrar total harmonia entre PMDB e PT, apesar da flagrante disputa de cargos entre os dois partidos. A pedido da presidente Dilma Rousseff, os dois se reuniram ontem na vice-presidência para discutir que tipo de lei pode ser aprovada para evitar novas tragédias como as que houve no Rio de Janeiro.
Questionados sobre as novas brigas entre os dois partidos por causa de cargos no segundo escalão, Temer afirmou: "Não há guerra". O ministro da Justiça, por sua vez, emendou dizendo que "muito francamente, essa reunião foi o símbolo do entendimento dos nossos dois partidos. Não discordamos em absolutamente nada". Temer, então, completou: "é verdade".
Depois que se despediu de Cardozo, ao ser indagado se estava tentando costurar as negociações entre PT e PMDB, para evitar maiores problemas, Temer declarou: "mas, aos poucos, para evitar acidentes".
COMENTÁRIO
"O relacionamento entre PMDB e PT até agora não tem sido muito fácil. Mas a tendência é amenizar"Garibaldi Alves FilhoMinistro da Previdência
Brasília. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, admitiu que a relação entre o seu partido, o PMDB, e o PT, principais legendas da base aliada, não tem sido fácil. Contudo, ele afirmou que, apesar das disputas dos dois partidos por cargos de segundo escalão, essas tensões tendem a diminuir com o retorno ao trabalho do Congresso Nacional, em recesso parlamentar até 1º de fevereiro.
"O relacionamento entre PMDB e PT até agora não tem sido muito fácil. Mas eu não acredito que a situação vá se agravar, porque nós temos aí o início do ano legislativo e tudo isso vai colaborar para que a maioria possa ser consolidada nessas Casas do Congresso. A tendência é realmente amenizar", afirmou Garibaldi. Ele disse, em cerimônia de posse do novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, que a definição do nome para comandar o órgão não foi discutida entre os dois partidos.
"Não foi discutido com o PT, como acredito que outras presidências não tenham sido discutidas com o PMDB, porque na verdade a indicação de um presidente às vezes é meramente técnica, e isso tem acontecido com frequência", afirmou. "Mas as que recebem um componente político realmente têm sido feitas dessa maneira, sem o cruzamento de informações dos partidos. Cada um indica o seu candidato", completou Garibaldi.
Harmonia aparente
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), tentaram demonstrar total harmonia entre PMDB e PT, apesar da flagrante disputa de cargos entre os dois partidos. A pedido da presidente Dilma Rousseff, os dois se reuniram ontem na vice-presidência para discutir que tipo de lei pode ser aprovada para evitar novas tragédias como as que houve no Rio de Janeiro.
Questionados sobre as novas brigas entre os dois partidos por causa de cargos no segundo escalão, Temer afirmou: "Não há guerra". O ministro da Justiça, por sua vez, emendou dizendo que "muito francamente, essa reunião foi o símbolo do entendimento dos nossos dois partidos. Não discordamos em absolutamente nada". Temer, então, completou: "é verdade".
Depois que se despediu de Cardozo, ao ser indagado se estava tentando costurar as negociações entre PT e PMDB, para evitar maiores problemas, Temer declarou: "mas, aos poucos, para evitar acidentes".
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"O relacionamento entre PMDB e PT até agora não tem sido muito fácil. Mas a tendência é amenizar"Garibaldi Alves FilhoMinistro da Previdência
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