TRANSTORNOS Chuvas instalam caos na Capital
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Fortalezenses enfrentaram dificuldades no trânsito, e o Parque da Cidade ficou completamente alagado
Ir para o trabalho ontem se tornou tarefa das mais difíceis. A chuva torrencial que assolou a Capital gerou um cenário de caos. Sem ter como se locomover, muita gente optou por não sair de casa. Os que saíram enfrentaram muitos problemas. Em vários pontos da cidade, vias ficaram completamente alagadas, formando grandes congestionamentos. A exemplo da giratória da Aguanambi, onde o trânsito praticamente parou. Muitos veículos que se aventuraram nas água ficaram quebrados, outros até boiaram.
Ir para o trabalho ontem se tornou tarefa das mais difíceis. A chuva torrencial que assolou a Capital gerou um cenário de caos. Sem ter como se locomover, muita gente optou por não sair de casa. Os que saíram enfrentaram muitos problemas. Em vários pontos da cidade, vias ficaram completamente alagadas, formando grandes congestionamentos. A exemplo da giratória da Aguanambi, onde o trânsito praticamente parou. Muitos veículos que se aventuraram nas água ficaram quebrados, outros até boiaram.
> Confira mapa colaborativo, feito com ajuda dos internautas, sobre os alagamentos na Capital
Na Rua Rodrigues Júnior com Heráclito Graça, próximo ao Banco Central, a reportagem flagrou um carro que caiu num buraco. No local, o asfalto cedeu, engolindo o pneu dianteiro de um Fox preto. A proprietária do veículo, a assistente financeira Graziela Barbosa, 33, ficou inconformada. "A pista estava normal, mas quando eu passei ela arriou e se transformou nessa cratera. É um absurdo, a cidade está cheia de obras inacabadas", protestou.
Francisco Edilberto Nascimento, 48, zelador de um condomínio em frente ao ocorrido, disse que foi a segunda vez que o asfalto cedeu. "Semana passada foi um taxista", relatou.
Situação delicada viveu quem teve que atravessar a Avenida Heráclito Graça. Foram praticamente três quarteirões alagados, começando na Barão de Aracati até a João Cordeiro. Os veículos que trafegavam pelas ruas que cortam a avenida tiveram que voltar, na contramão, por não ter condições de atravessar. Munidos de guarda-chuva, capas e sacos plásticos amarrados aos pés, a população tentava se proteger como podia.
O médico Severiano Tavares, 60, pretendia atravessar a via para pegar a Ildefonso Albano, mas quando viu o nível da água não pensou duas vezes e subiu, com carro e tudo, na Praça. "Foi a solução que encontrei", justificou. "O governador não precisa mais construir um aquário, já temos um natural na Cidade, só falta colocar os peixes", ironizou. De mãos atadas, sem ter o que fazer, a solução que lhe restou foi permanecer dentro do veículo e esperar o nível da água descer para que pudesse seguir seu trajeto.
No Parque das Crianças, um dos pontos turísticos do Centro, mais alagamentos. O lago transbordou, levando lixo para todos os lados. Após o nível da água descer, ratos mortos podiam ser vistos às margens do lago, num alerta sobre o risco de leptospirose, doença transmitida pela urina do rato.
IRREVERÊNCIACatadores "tapam buracos"
Na Capital, dois irreverentes catadores de lixo pararam, na manhã de ontem, o cruzamento da rua Tenente Benévolo, esquina com Rua Acaraú. "Vamos tapar os buracos da Luizianne", alardeou o primeiro enquanto o outro colocava a placa do projeto "Tapa buracos", realizado pela Prefeitura de Fortaleza, e despejava o primeiro saco cheio de azulejos no rombo feito no asfalto pela ação das águas das chuvas. Em menos de 10 minutos, os dois haviam tampado o buraco e saíram, recolhendo a placa do "Tapa Buracos", aos olhos de outros moradores da cidade.
LUANA LIMAREPÓRTER
Na Rua Rodrigues Júnior com Heráclito Graça, próximo ao Banco Central, a reportagem flagrou um carro que caiu num buraco. No local, o asfalto cedeu, engolindo o pneu dianteiro de um Fox preto. A proprietária do veículo, a assistente financeira Graziela Barbosa, 33, ficou inconformada. "A pista estava normal, mas quando eu passei ela arriou e se transformou nessa cratera. É um absurdo, a cidade está cheia de obras inacabadas", protestou.
Francisco Edilberto Nascimento, 48, zelador de um condomínio em frente ao ocorrido, disse que foi a segunda vez que o asfalto cedeu. "Semana passada foi um taxista", relatou.
Situação delicada viveu quem teve que atravessar a Avenida Heráclito Graça. Foram praticamente três quarteirões alagados, começando na Barão de Aracati até a João Cordeiro. Os veículos que trafegavam pelas ruas que cortam a avenida tiveram que voltar, na contramão, por não ter condições de atravessar. Munidos de guarda-chuva, capas e sacos plásticos amarrados aos pés, a população tentava se proteger como podia.
O médico Severiano Tavares, 60, pretendia atravessar a via para pegar a Ildefonso Albano, mas quando viu o nível da água não pensou duas vezes e subiu, com carro e tudo, na Praça. "Foi a solução que encontrei", justificou. "O governador não precisa mais construir um aquário, já temos um natural na Cidade, só falta colocar os peixes", ironizou. De mãos atadas, sem ter o que fazer, a solução que lhe restou foi permanecer dentro do veículo e esperar o nível da água descer para que pudesse seguir seu trajeto.
No Parque das Crianças, um dos pontos turísticos do Centro, mais alagamentos. O lago transbordou, levando lixo para todos os lados. Após o nível da água descer, ratos mortos podiam ser vistos às margens do lago, num alerta sobre o risco de leptospirose, doença transmitida pela urina do rato.
IRREVERÊNCIACatadores "tapam buracos"
Na Capital, dois irreverentes catadores de lixo pararam, na manhã de ontem, o cruzamento da rua Tenente Benévolo, esquina com Rua Acaraú. "Vamos tapar os buracos da Luizianne", alardeou o primeiro enquanto o outro colocava a placa do projeto "Tapa buracos", realizado pela Prefeitura de Fortaleza, e despejava o primeiro saco cheio de azulejos no rombo feito no asfalto pela ação das águas das chuvas. Em menos de 10 minutos, os dois haviam tampado o buraco e saíram, recolhendo a placa do "Tapa Buracos", aos olhos de outros moradores da cidade.
LUANA LIMAREPÓRTER
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